Pacto Global
Uma de nossas grandes conquistas é a assinatura do compromisso com
os 10 Princípios do Pacto Global da ONU. Apoiaremos este movimento
de empresas engajadas na promoção de ações e políticas em todo o
planeta, visando a criação de um mundo melhor, por meio da
responsabilidade social e a sustentabilidade, contribuindo para o
alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS). Este é
um esforço conjunto, de países, empresas, instituições e sociedade
civil, que buscam assegurar os direitos humanos, acabar com a
pobreza, assegurar educação de qualidade, lutar contra a
desigualdade e a injustiça, alcançar a igualdade de gênero e o
empoderamento de mulheres e meninas, agir contra as mudanças
climáticas.
Monitoramento de Fauna Alada
Preservar as espécies é essencial para garantir a manutenção e
equilíbrio do nosso ecossistema. Em nossas usinas eólicas,
monitoramos os grupos das aves e morcegos que por lá habitam ou
passam. Analisamos e quantificamos os impactos sobre eles, suas
comunidades em termos de riqueza e abundância, parâmetros de
dominância e equitabilidade entre estações sazonais.
Identificamos abrigos e locais de maior atividade,
comportamentos e mapeamos os riscos entre os grupos das
espécies.
Em 2019, registramos 216 espécies de aves e 75 espécies de
morcegos. Pela primeira vez, constatamos a presença de duas
espécies de aves migratórias boreais, Charadrius wilsonia,
classificada como vulnerável, enfrentando grave risco de
extinção, e Actitis macularius.
Monitoramento de Fauna Silvestre
Desde 2014, acompanhamos a presença de espécies da fauna e criamos
uma base de dados, na qual analisamos a evolução do ambiente onde
estão inseridos. A iniciativa identifica a ocorrência, padrões de
ocupação e movimentação dos animais e a real presença das espécies
de felinos silvestre na área de influência no Complexo Eólico
Riachão, no Rio Grande do Norte.
Também mapeamos locais de abrigo, reprodução, dessedentação e
forrageio, assim como suas presas potenciais. Comparamos a riqueza,
abundância e diversidade na área de influência do empreendimento
entre as áreas de amostragem. Observamos 190 espécies de
vertebrados, sendo 24 espécies da herpetofauna, 137 aves, 16
mamíferos terrestres e 13 morcegos. Do grupo mastofauna terrestre
foram identificadas duas espécies ameaçadas de extinção, a nível
mundial, o Leopardus emiliae, e o Herpailurus yagouaroundi.
Em relação a aves, detectamos a Penelope superciliaris alagoensis.
Monitoramento de Fauna Terrestre e Avifauna
O entorno dos nossos empreendimentos são habitats de comunidades de
vertebrados terrestres, estas espécies são chamadas mastofauna,
herpetofauna e avifauna. Nosso programa de monitoramento avalia o
comportamento destes animais e seus padrões. Fornece elementos para
estratégias e ações para o controle, gestão e mitigação de impactos
buscando a implementação de condutas específicas para a conservação
dos grupos afetados dentro de uma perspectiva de manejo adaptativo.
Ao longo do projeto, 1.080 espécies foram acompanhadas, 28 delas
inéditas e uma ameaçada de extinção.
Monitoramento de Focos Erosivos
O solo sofre constantes transformações, um fenômeno natural de sua
dinâmica, o que chamamos de processos erosivos. Em grandes
proporções, estes focos podem impactar áreas agricultáveis e
habitáveis. Desde 2017, nosso programa de monitoramento de focos
erosivos percorre por embarcação, todo o trecho navegável no entorno
da Usina Hidrelétrica de Santa Clara, em Minas Gerais, com paradas
em pontos específicos para estudos e apontando as prioridades para o
planejamento de recuperação futura.
Já identificamos 27 focos erosivos, que são monitorados e 22 foram
recuperados por meio do serviço de manutenção periódico e contínuo.
Recuperação e Monitoramento de Áreas Degradadas
Ações naturais ou do homem podem alterar as características
originais do meio ambiente. É importante a recuperação dessas áreas,
permitindo o seu retorno a uma forma de utilização que esteja de
acordo com o plano preestabelecido para o uso do solo, visando à
obtenção de um meio ambiente mais estável. Os projetos de
recuperação de áreas degradadas procuram promover a restauração
florestal das áreas de preservação permanente.
Ele faz o diagnóstico e quantifica os locais a serem restaurados nas
áreas do entorno do reservatório, realiza a revegetação com plantio
de espécies florestais nativas, acompanha as atividades dos serviços
de plantio e dos serviços de manutenção pós plantio.
No Complexo Caldeirão, no Piauí, desde 2016, foi feito o plantio de
6.978 plantas nativas incluindo as espécies Aroeira (Myracrodruon
urundeuva), Angico Branco (Anadenanthera colubrina), Sabiá (Mimosa
caesalpiniifolia), Ipê (Tabebuia impetiginosa), Barriguda
(Cavanillesia arbórea), Mulungú (Erythrina velutina), Baraúna
(Schinopsis brasiliensis), Pitomba (Talisia esculenta) e Jatobá
(Hymenea courbaril) em 4 áreas distintas, em um total de 92.400 m².
Desta forma, evitamos o agravamento de processos erosivos, problemas
de instabilização dos taludes dos acessos e das desmobilizações
ocorridas, devolvendo uma paisagem menos impactada, por meio da
reimplantação de vegetação, assim como possibilitamos a retomada do
uso original da área.
São monitoradas e executadas manutenções periódicas em uma área de
regeneração natural aproximada de 6.530.000 m². Além disso, foram
plantadas mais de 310 mil mudas de cerca de 42 espécies de plantas
nativas diferentes.